Capítulo 56
O grupo deliciou-se com as proezas culinárias de Sílvio antes de descansarem para a parte final de sua viagem. A manhã foi ocupada com um bom desjejum e com o arrumar de provisões.
«Anjos!» exclamou Braga. «Preparem-se!»
Mas era tarde demais, os Anjos invadiam já o pátio e a batalha iniciou-se. Armas faiscavam violentamente enquanto o sol subia no horizonte. O Serafim que comandava os Anjos lutava contra os familiares de Sílvio. No pátio o grupo tentava recompor-se da surpresa do ataque. Os Anjos tinham a iniciativa e atacavam em força. Soraia conseguiu defender-se do primeiro ataque mas foi trespasada pelas costas sendo a primeira a cair. Andreia e o seu potente martelo de guerra desfez a ofensiva lançada sobre ela e seus inimigos jaziam no chão desfeitos em sangue e penas. Ivandro usava o seu escudo para se defender e a sua assegai fazia Anjos cair sem piedade. David e Freira estavam costas com costas defendendo-se mutuamente.
«Estou feliz por lutar ao vosso lado novamente.» disse Freira ternamente. «Perdoai-me o que as minhas dúvidas me fizeram fazer.»
«Não há nada a perdoar.» disse David resoluto. «Eu também fui consumido por dúvidas, apenas o dever real de ter de liderar não me deixou mostrá-las.»
E com a sua relação fortalecida novamente, o casal continuava a batalha. Ana Raquel surpreendia os seus inimigos com os seus saltos acrobáticos e as suas Kriss cobertas de sangue demosntravam a sua letalidade no campo de batalha. Bichana usava a sua agilidade felina e as suas garras para lutar contra o inimigo. André e o seu machado eram destrutivos também, mas deixando-o por vezes à mercê de seus inimigos. Um grito mortal atingiu um Anjo nas costas de André.
«Cuidado André. Não poderei estar sempre a salvar-vos.» disse Cantante.
«Obrigado.» disse André atingindo outro Anjo nas costas de Cantante. «Digo-vos o mesmo.»
Mas os dois ficaram vulneráveis a outro Anjo que caiu vitima de uma das franciscas de Candido.
«Quando pararem com o romance podes voltar ao combate?» perguntou zombateiramente enquanto recuperava a francisca.
Os dois entreolharam-se e sorriram, não queriam acreditar nisso, mas seria mesmo romance?
Pequenina e as suas espadas élficas cortavam seus inimigos enquanto os seus movimentos pareciam um bailado sangrento. Angela e o seu arco disparava rapidamente e abatia seus inimigos.
«Cuidado Anão!» exclamou Angela.
«Cuidado Elfa!» exclamou Candido.
A flecha e a francisca cruzaram-se no ar antes de atingir o seu alvo atrás do seu aliado. A claymore e Bruno, brandida em fúria, desfazia a oposição que se lhe apresentava. Ganopa com as suas asas de dragão tomou os céus e a sua grande espada dizimava seus inimigos. Carmen com a sua alabarda cortava seus inimigos com a bravura tão especial das Amazonas. Cátia e João protegiam-e um ao outro mostrando o amor que os unia. Catarina e a sua voz mortal faziam aqui e ali uma vitima, Mas Catarina passava mais tempo fugindo dos inimigos que a lutar. Claudina e Nela usavam a sua magia para atacar e defenderem-se dos Anjos que as rodeavam. Cristina com as suas Flechas chamejantes distribuia morte pelas hostes inimigas. Solange tornou-se um mini-tornado arrastando Anjos para o seu interior e depois atirando-os contra as paredes. Duarte usava a sua agilidade Orc e a sua espada para atacar seus inimigos e escapar-se aos seus ataques. Betinha brilhava com uma luz negra que ao atingir os Anjos os matava instantaneamente. Fábio usava o vento de guerra para estraçalhar seus inimigos. Filipe usava a vantagem da sua armadura leve para se desviar dos golpes dos inimigos e a sua akinaki encontrava-se já manchada do carmesim de vários Anjos. Greg usava os seus poderes demoníacos para derrotar s Anjos, mas essa utilização não o enchia de nada a não ser tristeza, pois lutava com os seres que venerava. Sim Sim mostrava a sua garra e a sua espada provou o sangue de Anjos várias vezes. Joana elevara-se no ar e o seu fogo espectral abatia os seus inimigos. Joninhas e Joaninha dançavam uma com a outra enquanto as suas armas destruíam quem as atacava. Lina girava a sua arma para a se defender e com lançamentos rápidos abatia inimigos. Luís defendia-se com o seu escudo e a sua espada derrotava inimigos com uma ferocidade selvagem. Maria encontrava-se intangível aos ataques inimigos levando-os a matarem-se uns aos outros. Neuza e os seus poderes demoníacos tornavam-na uma máquina de destruição. Paula envolvida pela água de vida tranformou-se na sua fase final e as suas garras e canções fizeram cair vários inimigos. Patrícia escondia-se e sempre que podia uma das suas setas fazia cair mais um Anjo. Claudino fazia feridas terríveis com as suas garras e dentes e o seu uivar aterrorizava tanto os seus inimigos como os seus aliados. Tânia e as suas armas defendia-se e atacava de manera quase imparável. Teresa e a sua corda causavam danos consideráveis. Charmoso na sua forma reptiliana usava as suas garras e cauda para destruir a sua oposição. Vanessa e as suas Sai deixavam no chão as marcas da sua técnica assassina. Fava e a sua espada destruía Anjo após Anjo com sua agilidade sobre-humana. Vânia com a sua funda derrubava Anjos dos céus. Vera demonstrava a sua técnica com os chackrams, atirando-os como armas á distância ou usando-os como armas corpo-a-corpo. Mira usava o seu arsenal de poções venenosas para derrubar os seus inimigos. Rute na sua forma de Górgona tornava os seus inimigos em pedra e destruia as estátuas. Jaime com a sua cho-ku-no derrubava Anjo após Anjo com uma grande velocidade. Nuno com os seus relampagos destruía tudo o que lhe aparecia pela frente. E a batalha continuava...