Capítulo 67
O grupo penetrou em Edin, um mundo feito de luz onde uma mulher os esperava.
«Então tendes coragem de entrar em meu reino mortais e outras criaturas.» disse a mulher com uma voz zombateira. «E que pretendeis fazer aqui? Convencer-me a desistir de meu plano ou matar-me? Pensais mesmo que podeis fazer algo contra mim?»
«Temos de tentar.» disse David. «O nosso mundo depende disso.»
«O vosso mundo?» gritou Rashagall colérica. «Sou eu que vos permito ter vosso mundo. Vós viveis e morreis por desígnios dos Deuses. Não fazeis nada sem nosso acentimento.»
«Então como estamos aqui?» Perguntou Freira. «Os Deuses não comandam tudo neste mundo.»
«Vós de todos estes levantais vossa voz e espada contra mim?» indagou Rashagall colérica.
«Haveis feito mais mal a mim que todos os meus antigos inimigos que se encontram comigo aqui.» disse Freira surpresa com a sua própria coragem. «A destruição de Carmell foi a gota final na minha devoção a vós.»
«Não interessa o que fiz.» disse Rashagall. «As decisões de uma deusa não são para ser julgadas por suas criações.»
«Mas as consequências sim.» disse Greg. «Senhora, vossos desígnios são contrários á criação e por isso temos de deter-vos.»
«Abominação idiota!» vociferou Rashagall. «Pensais mesmo que vos redimirei quando conseguir-des cumprir vossa missão?»
«Cercai Rashagall!» ordenou David. «Preparai-vos!»
O grupo cercou a Deusa da luz preparando-se para uma ataque iminente.
«Não ataqueis!» ordenou Evolus. «É isso que Rashagall pretende.»
«Como assim?» indagou Neuza.
«Alguns de nós possuem poder suficiente para destruir a forma de Rashagall e forçar a destruição deste mundo.» disse Evolus.
«Então era isso que Rashagall pretendia.» disse Cantante. «Sermos nós a destruíla e sermos nós os culpados.»
«Maldita criatura e quem vos anima.» disse Rashagall. «Teria sido glorioso envergonhar Nexus e seu plano de salvação. Nem nexus veria esse desfecho chegar até ser tarde demais, como podeis vós ver esses desígnios.»
«Porque não pertenço a nínguem.» disse Evolus. «Sou o primeiro dos primeiros feito do poder dos deuses e animado por uma alma mortal. Estou no plano mortal e no plano das almas ao mesmo tempo podendo ver o que poucos conseguem ver. Enquanto Nexus se ocupa de manter o equilíbrio eu posso ver tudo o que se passa sem estar retido por qualquer racional ou irracional. Vossos desígnios form mostrados quando nem sequer atacastes o grupo antes de penetrar em Edin.»
«Mas essa visão não será suficiente para salvar-vos.» disse Rashagall com um sorriso demoníaco. «Ainda me resta jogar uma cartada.»
«Cuidado!» exclamou Sérgio. «Sinto que as Trevas crescem aqui.»
«Sois muito sensitivo.» disse a voz gelada das Trevas surgindo do interior da luz de Edin. «Zerathull está convosco.»
«Lorde Zerathull veio em nosso auxílio.» disse Sim Sim.
«Não em nosso auxílio.» disse Joana.
«Haveis entendido isso Víuva Voadora.» disse Zerathull com um sorriso malévolo a assomar-se aos seus lábios.
«Lembrei-me que Deus não se tinha reunido connosco enquanto estávamos em seu reino.» disse Joana. «Porque seria que apenas o Senhor das Trevas não nos receberia ele próprio?»
«Sois demasiado inteligente para vosso próprio bem.» disse Zerathull. «Mas vejo que David está a er a realização do que se está prestes a acontecer.»
«Deusas nos protejam.» disse David. «Os exércitos de Rashagall estão em impasse com os da aliança e agora Zerathull irá ordenar-lhes que ataquem seus aliados e porá tudoo em caos e Rashagall destruirá os que sobrarem e porá a destruição de tudo em andamento.»
«Um plano deveras audacioso.» disse Rashagall unindo-se a Zerathull. «Tão audacioso que nem Nexus tinha contingências para nos deter.»
«Agora presenciai vossa derrota.» disse Zerathull abrindo uma imagem da grande batalha a decorrer. «Exércitos das Trevas atacai vossos aliados.»
Na grande batalha de repente houve um momento de paragem enquanto os soldados das Trevas pararam olhando os seus aliados e os até mesmo os anjos de Rashagall pararam em assombro. Os soldados olhavam uns para os outros sem saberem o que fazer. O seu Deus ordenavalhes que atacassem mas despois de tanto tempo a lutar ao lado de seus aliados algo mudara. Surgira confiança e amizade por seus antigos inimigos. Tudo o que tinham passado juntos formara uma ligação entre todos que pouca coisa poderia quebrar. Estavam juntos a salvar o seu mundo, sem medos tinham enfrentado a desconfiança natural entre si para lutarem como um verdadeiro exército contra Rashagall e agora deviam voltar a çlutar entre si mesmo que Rashagall vencesse. Não fazia sentido. As hostes enfrentaram-se e voltaram-se confiantes contra os anjos de Rashagall. O pai e irmão de David estavam comovidos por esta demosntração de coragem por parte de todos.
«Defendei a passagem!» gritou o pai de David.
«Defendei nosso mundo!» gritou por sua vez o irmão de David.
Em Edin Rashagall e Zerathull estavam surpresos.
«Como se atrevem a desobedecer?» gritou Zerthull em descrença.
«Como podeis ver.» disse Neuza. «As desavenças que vós criais para vosso divertimento, são apenas caprichos, as agruras e batalhas que vivemos são o que nos fortifica.»
«Se houvésseis olhado para nosso grupo teríeis percebido isso.» disse Raquel. «Entre nós estão Yori, Cláudio e Cláudia. Membros de vosso maior povo que se rebelaram contra vossos desígnios.»
«Ainda não haveis vencido.» disseram os deuses. « Ireis morrer aqui.»