Capítulo 62


Ana Raquel deu por si de volta a Menell. A sua terra natal estava destruída , o seu povo morto. deu por si a vaguear pelos tuneis em busca de algo, mas por mais que procurasse não o encontrava. Um labirinto de loucura.


Bichana encontrava-se numa jaula num circo em plena capital de um reino desconhecido, exibida para gaúdio de adultos e crianças como a mulher gato de Aelfwine.


Andreia estava de volta a Kyra mas nada restava a não ser ruínas. Andreia estava só enfrentando o seu fracasso.


Ganopa estava fora da sua armadura. Esta formava novamente o dragão e olhava-o maléficamente.


Carmen estava de volta a Krondana mas algo estava mal. A sociedade estava completamente invertida. Os homens dominavam e as mulheres tinham sido reduzidas a apenas escravas.


Catarina estava no Limbo, o local onde as almas perdidas ficam. Desligada do mundo e do poço das almas estava perdida para sempre.


Cristina estava de volta a Alfars Leap onde o seu treino com António e Cláudia estava a decorrer.  Mas nada do que fazia saía bem.


Bete estava só diante de uma criatura de aura negra que lhe parecia tão familiar. A criatura negra sorria malevolamente para ela até sair das trevas e revelar ser Bete também.


Fábio estava preso nos seus pensamentos, mas seriam mesmo os seus pensamentos? Teria ele livre vontade depois de tanto tempo preso aos desejos de um anjo? A dúvida paralizava-o, deixava-o sem reação. Como poderia ele ajudar os seus amigos?


 Sim Sim estava só nos Pantanos Mortos, os poços de lama estavam secos, nada nasceria novamente, não haveria futuro para o seu povo.


Ivandro estava de volta a Kalil, na reconstruída capital enfrentando o seu rei novamente.Sabia o que lhe aconteceria se alguma vez voltasse.


Joninhas voltara aos Bosques de Ereuth, devastados e queimados, as cidades dos elfos destruídas. Procurou a sua casa entre as ruínas, não querendo aceitar o cruel destino dos que amava.


Joaninha estava de volta a Meneloth, á sua frente estavam Tânia, Fábio e Beatriz rodeados por anjos e apenas ela os poderia salvar, mas que poderia ela fazer contra tantos anjos?


Maria estava viva de novo, não só estava viva de novo, como estava de novo nos seus ultimos momentos. As dores tinham voltado e ela estava novamente no penhasco. Mas faria ela a mesma decisão agora?


Neuza estava no local mais temido por todos os demónios, a assembleia do Juízo. Ela estava lá acusada de roubar a espada negra e o seu castigo era iminente.


Paula estava presa num deserto. A sua pele começava a estalar e a sua respiração começava a ficar entrecortada, em breve morreria como um peixe fora de água.


Rose estava de volta a Arelai, á sua aldeia e á sua devastação deixada pelos anjos. Enfrentava o tribunal da sua tribo pelas suas ações durante o roubo do navio e a sua sentença seria certamente a mais severa.


Sérgio enfrentava-se a si mesmo, o Sérgio que seguira o caminho tenebroso de seus compatriotas e o efeito das suas ações malignas.


Vanessa enfrentava o Juízo de Zhoran. O seu crime, ser uma assassina demasiado excelente, um crime punível com a morte, pois se nem os seus professores a conseguiam vencer, quem a deteria se perdesse o controlo de si mesma?


Manuela enfrentava o seu reflexo maligno, uma Manuela que se deixara seduzir pelo lado mais negro da magia, uma feiticeira terrível e assustadora capaz de tudo para conseguir ainda mais poder.


Mira estava presa, não numa prisão, mas numa cidade.  Rodeada por estranhos com apenas a sua casa como refúgio tornara-se quase uma reclusa.


Filipe estava de volta ao seu reino e encontrava-se frente a frente com um enorme exécito de anjos. A sua espada partida, a sua roupa ensopada do seu sangue e dos seus inimigos. Que fazer para além de fugir daquele número tão grande de inimigos.


Rute estava de novo em Askelon, mas algo estava terrivelmente mal. Todas as suas amigas estavam tranformadas em estátuas partidas. Por todo o lado as Górgonas estavam sem vida e destruídas e até a sua mãe sucumbira, estava só e ameaçada por um poder tão grande que destruíra o seu povo.


Marco sorria ao ver os seus inimigos sofrerem assim ao enfrentá-lo, ele o senhor do Medo iria paralizá-los até à sua morte.